O CPU ou Central Processing Unit é frequentemente designado como sendo o cérebro do computador. Na realidade, nada mais é do que um elemento capaz de fazer cálculos de forma poderosa. Como resultado dessa capacidade de cálculo, podemos jogar um jogo de tirinhos, podemos editar um vídeo ou podemos escrever um documento de Word. É o processador que faz com que tudo isso possa acontecer. Para apreciar os CPU’s, temos de conhecer diversos dos seus aspetos.
Existem dois grandes fabricantes de CPU’s: A AMD e a Intel. É bem possível que já tenham ouvido falar destas duas empresas. São responsáveis pela quase totalidade de processadores de utilização generalizada. Ao falarmos de CPU, temos de falar de do fabricante e do modelo. O fabricante pode então ser a Intel ou a AMD. O modelo é a combinação de letras e números que se segue. Podemos, por exemplo, estar perante um processador Intel Core I7 3820, ou um AMD FX 4100. Estes são processadores semelhantes, mas com tamanhos físicos diferentes, pelo que terão de ser instalados nas suas próprias motherboards. No entanto, e aquilo que é mais importante, é que um sistema em que qualquer um deles esteja instalado permite correr, por exemplo, o Windows 10. Isto é importante porque mostra que estes dois CPU’s conseguem falar a mesma “linguagem”. Se falam a mesma linguagem e são fisicamente diferentes de tal maneira que temos de ter motherboards diferentes, então qual é a grande diferença? A grande diferença é como funcionam internamente, aquilo a que se chama microarquitetura. É essa microarquitetura que atribui nomes de códigos aos processadores.
Um programa interessante para vermos agora é o CPU-Z, de uma empresa que se chama CPUID. Este é um programa totalmente gratuito. Como podem ver, há muita informação que podemos consultar acerca do processador com que estamos a trabalhar. Neste momento gostava que se focassem apenas na parte inicial. Como podem ver, o meu computador tem um Intel Core I7 7500U. Na linha seguinte podemos ver o nome de código da microarquitetura: Kaby Lake. Esta é uma microarquitetura recente com algumas ferramentas poderosas associadas a ela. É a microarquitetura que define algumas funcionalidades como, por exemplo, se o processador é de 32 bits ou de 64 bits, se está a correr um, dois, quatro ou oito cores, qual é o intervalo de velocidade de processamento, que tipo de cache utiliza, se tem ou não um processador gráfico integrado. Estas empresas depois de desenvolverem uma microarquitetura, começam a fazer CPU’s. Com uma microarquitetura podemos ter muitos tipos de CPU’s. A mesma arquitetura pode ser utilizada em processadores i7, i5 e i3.
Sumário:
Um processador ou CPU (Central Processing Unit) é semelhante a uma calculadora muito rápida.
A Intel e a AMD produzem a quase totalidade dos processadores utilizado atualmente.
Tal como os automóveis, os processadores são identificados pela marca e pelo modelo.